Nos últimos meses, a OpenAI lançou uma série de novos modelos de inteligência artificial que estão revolucionando o mercado – mas também gerando bastante confusão. Com tantos números e variações (GPT-4.5, GPT-4.1, O3, O4 Mini), fica difícil entender qual modelo usar para cada situação e quais são realmente os mais avançados.
Neste artigo, vamos desmistificar todas essas novidades, explicar para que cada modelo serve, suas diferenças e até mesmo classificá-los do menos ao mais inteligente. Se você está tentando entender esse novo ecossistema de IAs da OpenAI, este é o guia definitivo que você precisa.
Antes de mergulharmos nos modelos, vamos falar sobre uma das funcionalidades mais impressionantes que a OpenAI lançou recentemente: a Memória do ChatGPT. Lançada em abril sem muito alarde, essa função representa um avanço significativo na forma como interagimos com a IA.
A memória permite que o ChatGPT aprenda sobre você com o tempo, armazenando informações de conversas anteriores e utilizando esses dados para personalizar futuras interações. Quando ativada, a IA consegue criar um perfil surpreendentemente preciso sobre você, conectando pontos que você nem mesmo percebeu ter compartilhado.
Este recurso vai muito além de simplesmente lembrar o que você disse – ele compreende padrões, preferências e até mesmo aspectos de sua personalidade. Conforme você utiliza mais o ChatGPT, mais precisa se torna essa “memória” sobre quem você é.
“Imagine onde isso pode chegar… No futuro, teremos uma memória que preservará 90% da essência de quem você foi como pessoa.”
Essa funcionalidade também parece ser um componente estratégico para os rumores de que a OpenAI estaria desenvolvendo uma plataforma de rede social, onde compreender os usuários seria fundamental.
Um dos aspectos mais confusos da estratégia atual da OpenAI é a forma como está nomeando e gerenciando seus modelos. Vários deles estão sendo descontinuados quase ao mesmo tempo em que novos são lançados.
A empresa anunciou que o GPT-4 seria descontinuado em 30 de abril. Mais surpreendente ainda, o GPT-4.5, que era o modelo mais recente até algumas semanas atrás, também está sendo retirado gradualmente.
A justificativa oficial é que o GPT-4.1 é “melhor e mais rápido” que o 4.5. Isso levanta questões sobre se o GPT-4.5 foi um experimento que não deu certo ou se o custo de operação era simplesmente alto demais para justificar sua manutenção.
O GPT-4.1 está disponível na API, mas não diretamente no ChatGPT para usuários comuns. A OpenAI o promove como sendo especialmente bom para programação, superando os modelos anteriores em benchmarks de codificação como SWEBench, onde alcança 54,6% de precisão verificada.
Este modelo foi lançado em três variantes:
Recentemente, a OpenAI lançou seus modelos O3 e O4 Mini – e aqui é onde a confusão atinge seu auge. O O3 é atualmente o modelo mais poderoso disponível, apesar de ter um número menor que o O4. Os dois modelos têm especializações diferentes:
Ambos são disponibilizados para usuários Pro e Plus do ChatGPT, oferecendo capacidades multimodais que permitem trabalhar com texto, imagens, áudio e vídeo.
A OpenAI divulgou vários gráficos comparando seus modelos em diferentes tarefas. Vamos desvendar quem se sai melhor em cada categoria:
Em problemas matemáticos de competição, o O4 Mini supera o O3, alcançando 92,7% contra 88,9% do O3. No entanto, quando o O3 recebe acesso a ferramentas como Python, seu desempenho salta para impressionantes 99,5%, praticamente acertando todas as questões.
No benchmark de codificação competitiva, O3 e O4 Mini têm desempenhos similares. O GPT-4.1 também se destaca nessa área, superando seus antecessores, mas como a OpenAI não inclui comparativos com modelos de outras empresas (como Gemini 2.5 do Google ou Claude 3.7), fica difícil saber quem realmente lidera o mercado nessa categoria.
Em questões científicas de nível PhD e problemas de física (GPQA), o O3 supera o O4 Mini significativamente. O modelo também apresenta uma evolução impressionante quando comparado ao O1 Pro (anteriormente chamado de O1 High), oferecendo mais inteligência por um custo computacional muito menor.
Um dos aspectos mais emocionantes desses novos modelos é seu potencial para acelerar descobertas científicas. Sam Altman, CEO da OpenAI, sugeriu recentemente que estamos no “ano mais crucial para a IA” e que “o melhor ainda está por vir”.
Há rumores de que cientistas com acesso antecipado aos novos modelos já estão conseguindo realizar experimentos inovadores que não eram possíveis antes. A capacidade destes sistemas de criar novas ideias para problemas complexos pode revolucionar áreas como:
Isso representa o que muitos consideram o “santo graal” da IA: não apenas analisar dados existentes, mas propor novas soluções que os humanos não consideraram.
A OpenAI reconhece que sua atual estratégia de nomeação é confusa. A solução anunciada é o GPT-5, que funcionará como um “roteador inteligente” – você interagirá com um único modelo, e ele escolherá internamente qual o melhor modelo para resolver seu problema específico.
Este sistema unificado prometido para os próximos meses deve simplificar a experiência do usuário, eliminando a necessidade de escolher entre diferentes variantes e versões.
Enquanto isso, a empresa continua aprimorando a capacidade multimodal de seus modelos e a integração com ferramentas externas, o que amplia enormemente suas possibilidades de aplicação.
Com a evolução acelerada da IA, empresas e profissionais precisam se adaptar rapidamente. Como mencionado na discussão, grandes corporações que não estão levando a sério essas mudanças podem ficar para trás em um ambiente que muda drasticamente a cada poucos meses.
Para maximizar os benefícios desses avanços:
Se você ainda não está usando IA em seus processos, este é o momento de começar. A velocidade com que estes modelos estão evoluindo indica que estamos apenas no início de uma transformação profunda em praticamente todos os setores.
O ritmo dos avanços em IA está se acelerando de maneira sem precedentes. O que antes levava anos para evoluir agora melhora significativamente em questão de meses ou até semanas.
Não fique para trás nesta revolução. Comece experimentando diferentes modelos para suas necessidades específicas, seja redação, programação, análise de dados ou geração de ideias. Cada modelo tem seus pontos fortes, e conhecê-los pode dar a você uma vantagem competitiva significativa.
A IA não está apenas mudando a tecnologia – está transformando a forma como descobrimos, criamos e resolvemos problemas. E nesse novo mundo, a adaptabilidade se torna talvez a habilidade mais valiosa que podemos desenvolver.
Que tal começar hoje mesmo a explorar esses novos modelos? O futuro não está apenas chegando – ele já está aqui, evoluindo diante de nossos olhos a cada nova atualização.
Este artigo foi baseado no vídeo abaixo. Se preferir, você pode assistir ao conteúdo original:
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